quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Juliana amava, sonhava com anjos e arcanjos, acordava e sentia cheiro de pétalas de rosas vermelhas. Seu amor era um príncipe disfarçado de homem. Um profeta disfarçado de poeta. Um heroi disfarçado de humano. Era belo como o amanhcer, tinha o cheiro da noite, vestida de dama-da-noite. Seus cachos pareciam caracois, seu olho parecia o mar inteiro e Juliana o amava.
Juliana traída, parou de sonhar, apenas via a imagem sendo concedida pela voz do anti-heroi. Ele a amava. Mas agora, Juliana apenas via naquela imagem o sabor do gosto de outro beijo que não era o dela. Teve nojo dele. Podia morrer ali, para não ter que ficar pensando no abraço, no tesão, nos suspiros e suores que outra tivera com o anti príncipe. Juliana foi traída, mas perdoou, pois Juliana o amava e ele a amava. Mas Juliana nunca esquecerá, do som, do cheiro, das cores daquela sequencia flechando sua cabeça. Mas Juliana, Juliana amava.

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